quarta-feira, 27 de maio de 2015

Platelmintos










Os platelmintos são metazoários que, seguindo o cladograma do reino, vem depois dos cnidários. Podem ser encontrados no mar, água doce ou locais úmidos. São triblásticos, ou seja, possuem três folhetos embrionários: ectoderme → epiderme, células epiteliais; mesoderme → músculos; endoderme → gastroderme.Possuem uma cabeça. A sua simetria é bilateral, o que melhora a coordenação dos movimentos. Devido à sua bilateralidade, possui duas manchas ocelares que são fotorreceptoras, e dois gânglios nervosos, os quais sua função é tomar decisões e coordenar movimentos. 

Seu corpo tem um segmento de cordões nervosos que tem a função de captar estímulos externos. São os primeiros animais a apresentar sistema excretor: o protonefrídio, que é formado por vários túbulos excretores com células-flama. Apresentam vários flagelos que promovem a movimentação dos fluidos, fazendo com que eles sejam muito bem filtrados. Os resíduos caem em um sistema de ductos ou túbulos, que se abrem para o exterior através de estruturas chamadas nefridióporos, que são poros excretores. Estes poros situam-se na superfície dorsal do corpo, lateralmente. Não possuem esqueleto. Sua nutrição inicia a boca, depois na C.G.V., digestão extracelular e excretado na boca.






Reprodução

A planária adulta é hermafrodita, isto é, apresenta tanto o sistema genital feminino quanto masculino. Quando duas planárias estão sexualmente maduras e se encontram, elas podem copular.
Após a troca de espermatozóides através dos poros genitais, os animais se separam e os ovos são eliminados para o meio externo. No interior de cada ovo, encerrado em cápsulas, desenvolve-se um embrião, que se transforma em uma jovem planária.
As planárias tem grande poder de regeneração. Cortando-se o animal em alguns pedaços, cada um deles pode dar origem a uma planária inteira.


http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/platelmintos.php

http://www.infoescola.com/biologia/platelmintos-platyhelminthes/

http://www.todabiologia.com/zoologia/platelmintos.htm

http://www.mundoeducacao.com/biologia/filo-platyhelminthes.htm



Filo Porifera


Acredita-se que os primeiros animais que surgiram na face da Terra tenham sido os poríferos. Várias são as hipóteses sobre a origem dos animais. Uma das mais aceitas propõe que eles teriam derivado de protistas flagelados coloniais, dando origem primeiramente à linhagem dos parazoários (sub-reino Parazoa), representada pelos poríferos, e depois à linhagem dos eumetazoário. As esponjas são animais sem simetria ou com simetria radiada, diploblásticos, acelomados e sem cavidade digestiva. Todas as esponjas são fixas na fase adulta e coloniais, vivendo em meio aquático (água doce ou salgada), geralmente da linha da maré baixa até profundidades que atingem os 5500 metros.





As esponjas são organismos imóveis, mas capazes de movimentar a água em seu redor. As partículas alimentares em suspensão penetram no corpo da esponja através de poros microscópicos – poros inalantes - na sua parede lateral e a água filtrada é retirada através de uma abertura maior – ósculo – na zona oposta à base. Em certas espécies, o ósculo pode ser lentamente fechado. O ósculo encontra-se quase sempre acima do resto do corpo do animal, uma adaptação importante, pois evita a recirculação de água á qual já foram retirados alimento e oxigênio e adicionados resíduos.


A parede do corpo das esponjas é formada por diversos tipos de células, sustentadas por elementos esqueléticos de vários tipos:

  • Pinacócitos – células achatadas de revestimento da parte externa, formando uma espécie de epiderme designada pinacoderme (embora não seja um verdadeiro tecido);

  • Coanócitos– células flageladas com uma expansão membranosa em forma de colarinho,  que revestem o espongiocélio e outras câmaras vibráteis internas das esponjas. O movimento dos seus flagelos cria a corrente de água que traz nutrientes e gases. Os nutrientes são filtrados pelo “colarinho” da célula, que não é uma estrutura sólida, mas antes um conjunto de pequenos bastonetes erectos e separados por espaços. Qualquer partícula orgânica ou microrganismo plantônico aprisionado no colarinho é encaminhado para baixo, em direção ao corpo celular e endocitado, ocorrendo uma digestão intracelular, em vacúolos digestivos. Posteriormente os nutrientes são difundidos para a mesogleia ou célula a célula.

  • Amebócitos– células livres de vários tipos que se deslocam por movimentos amebóides, presentes no mesênquima ou mesogleia (substância gelatinosa localizada entre as camadas de pinacócitos e coanócitos) e que são responsáveis pelo crescimento e capacidade de regeneração, pois podem originar todos os restantes tipos de célula (exceto os coanócitos) e produzir as espículas do esqueleto. Estas células podem, ainda, transferir os nutrientes presentes na mesogleia para as restantes células e retirar os produtos de excreção para o espongiocélio. São, ainda, responsáveis pela formação dos gametas;

  • Porócitos– células dotadas de um poro central, designado poro inalante, que as atravessa de lado a lado. Localizam-se a espaços regulares na parede do corpo da esponja, sendo através delas que a água penetra no espongiocélio. Estas microscópicas aberturas podem ser reguladas pelo animal.


Reprodução:




http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioporifero2.php

http://www.infoescola.com/biologia/poriferos-porifera/

http://images.slideplayer.com.br/3/1232954/slides/slide_8.jpg

http://sitehelpme.xpg.uol.com.br/HelpMe/reprod1.gif

       






Cladograma do Reino Metazoa





Filo Cnidaria








Os celenterados, ou cnidários, são os primeiros metazoários a exibir uma cavidade digestiva ou cavidade gastrovascular, com uma abertura única que funciona como boca e ânus, portanto o tubo digestivo é incompleto. Todos os membros do filo possuem, ao redor da boca, tentáculos dotados de células urticantes que auxiliam na captura de alimentos. 




A digestão enzimática do alimento começa nessa cavidade extracelularmente e termina no interior das células muscular-digestivas, que fazem parte da gastroderme.
Animais de corpo mole, os celenterados apresentam respiração e excreção por difusão simples e em qualquer parte da superfície corporal. Possuem corem e formas diversas e muito atraentes. Algumas formas são livres e se movimentam por jatopropulsão como as meduas, e outras são sésseis, como os pólipos.
A reprodução pode ser assexuada, através da emissão de pequenos brotos que se desprendem dos pólipos, ou sexuada, por meio de gametas dispersos na água, onde fecundam e originam um zigoto.
A alimentação dos cnidários é feita através dos tentáculos, que capturam e encaminham para a boca os animais, principalmente pequenos crustáceos, e o plâncton. Os cnidários são predados por alguns peixes.

Os cnidários têm ampla distribuição geográfica e são predominantemente marinhos, sendo atualmente mais comuns em regiões onde há águas quentes, rasas e limpas nos oceanos.




A maioria vive em ambientes marinhos, embora haja alguns exemplares de água doce. Muitos deles formam colônias gigantescas, como os corais.  






terça-feira, 26 de maio de 2015

Reino Metazoa

O Reino Animalia é definido segundo características comuns a todos os animais: organismos eucariontes, multicelularesheterotróficos, que obtêm seu alimento por ingestão de nutrientes do meio. Todos os animais começam seu desenvolvimento a partir de uma célula-ovo ou zigoto, que surge da fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Assim, a reprodução sexuada sempre está presente nos ciclos de vida dos animais. Isso não significa que a reprodução assexuada não aconteça; ela ocorre e é muito importante em alguns grupos.
A partir do zigoto, inicia-se o desenvolvimento embrionário, que passa pelas fases de mórula, blástula e gástrula. São vários os tipos de desenvolvimento embrionário, mas, apenas para exemplificação, vamos representar a seguir todas essas fases, desde o zigoto até a gástrula, considerando o padrão mais fácil para o entendimento básico de como elas ocorrem.

Animais de organização mais simples, como diversas esponjas, possuem formas irregulares, sendo, por isso, chamados assimétricos.  Em outros animais, podemos passar por seus corpos diversos planos verticais de simetria que passam pelo eixo central longitudinal (como nos tipos de esponjas que crescem com a forma aproximada de vaso, nos cnidários e na maioria dos equinodermos, por exemplo); cada plano permite a separação do animal em metades equivalentes. São os chamados simétricos radiais, em geral animais cilíndricos ou em forma de sino. Os animais simétricos radiais, em sua maioria, são fixos ao substrato (esponjas adultas, pólipos de cnidários, etc.), ou movem-se com lentidão (medusas, estrelas e ouriços-do-mar etc.).
No entanto, a simetria predomina no reino animal é a bilateral. Os animais bilaterais possuem lados esquerdo e direito, faces ventral e dorsal e extremidades anterior e posterior. A extremidade anterior é aquela em que fica localizada a cabeça, que contém o centro de comando nervoso. A extremidade posterior é aquela em que, na maioria das vezes, situa-se o ânus e os orifícios reprodutores.


http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioanimal.php
https://www.google.com.br/search?q=reino+metazoa&es_sm=93&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=oP1kVdizFYLCggSP1IGoDQ&ved=0CAgQ_AUoAg&biw=1517&bih=714&dpr=0.9#tbm=isch&q=reino+animalia&revid=2086201383
http://www.brasilescola.com/biologia/reino-animalia.htm

Bactérias e os humanos



quarta-feira, 20 de maio de 2015

Reprodução das Bactérias

A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos).
A separação dos cromossomos irmãos conta com a participação dos mesossomos, pregas internas da membrana plasmática nas quais existem também as enzimas participantes da maior parte da respiração celular.



Reprodução sexuada
Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir.
A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por transformação,transdução e por conjugação.

Transformação:
Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.
Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas.




Transdução
Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.





Conjugação
Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos proteicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.
O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.




 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera3.php







Bactérias

A Diversidade Metabólica das Bactérias

Se há um grupo de seres que apresenta grande diversidade metabólica, certamente é o das bactérias. Existem espécies heterótrofas e espécies autótrofas. Dentre as primeiras, destacam-se as parasitas, as decompositoras de matéria orgânica e as que obtêm matéria orgânica de outros seres vivos, com os quais se associam sem prejudicá-los. Dentre as autótrofas, existem espécies que produzem matéria orgânica por fotossíntese e outras que produzem por quimiossíntese.

As bactérias Heterótrofas
As bactérias parasitas são as que, por meio de inúmeros mecanismos, agridem outros seres vivos para a obtenção de alimento orgânico e causam inúmeras doenças. As decompositoras (frequentemente denominadas sapróvoras, saprofíticas ou saprofágicas) obtêm o alimento orgânico recorrendo à decomposição da matéria orgânica morta e são importantes na reciclagem dos nutrientes minerais na biosfera. As que são associadas as outros seres vivos são denominadas de simbiontes, e não agridem os parceiros. É o caso das bactérias encontradas no estômago dos ruminantes (bois, cabras), que se nutrem da celulose ingerida por esses animais, fornecendo, em troca, aminoácidos essenciais para o metabolismo proteico do mesmo.


Muitas bactérias heterótrofas são anaeróbias obrigatórias, como o bacilo do tétano. São bactérias que morrem na presença de oxigênio. Nesse caso a energia dos compostos orgânicos é obtida por meio de fermentação. As anaeróbicas facultativas, por outro lado, vivem tanto na presença como na ausência de oxigênio. Outras espécies só sobrevivem em presença de oxigênio - são as aeróbias obrigatórias. 

                                            Bactérias Autótrofas

Fotossintetizantes
Nas bactérias que realizam fotossíntese, a captação da energia solar fica a cargo de uma clorofila conhecida como bacterioclorofila. A partir da utilização de substâncias simples do meio, ocorre a síntese do combustível biológico. De maneira geral, não há liberação de oxigênio. Como exemplo, podemos citar as bactérias sulforosas do gênero Chlorobium, que efetuam esse processo com a utilização de H2S e CO2, segundo a equação:
2H2S + CO2 + luz ------bacterioclorofila------------> (CH2) + 2S + H20

Note que é o gás sulfídrico, e não a água, que atua como fornecedor dos hidrogênios que servirão para a redução do gás carbônico. Não há a liberação de oxigênio. O enxofre permanece no interior  das células bacterianas sendo, posteriormente eliminado para o meio em que vivem esses microrganismos, em geral fontes sulfurosas. Nesse processo, CH2O representa a matéria orgânica produzida.


Quimiossíntese
A quimiossíntese é uma reação que produz energia química, convertida da energia de ligação dos compostos inorgânicos oxidados. Sendo a energia química liberada, empregada na produção de compostos orgânicos e gás oxigênio (O2), a partir da reação entre o dióxido de carbono (CO2) e água molecular (H2O), conforme demonstrado abaixo:

- Primeira etapa
Composto Inorgânico + O2 → Compostos Inorgânicos oxidados + Energia Química
- Segunda etapa
CO2 + H2O + Energia Química → Compostos Orgânicos + O2




https://www.google.com.br/search?q=pept%C3%ADdeo+glicina&newwindow=1&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=_R9dVb-FCcjisAS9sYHQDg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1517&bih=665&dpr=0.9#newwindow=1&tbm=isch&q=bact%C3%A9rias+quimiossintetizantes&revid=332426072&imgrc=z-FuyghSbjXGTM%253A%3BpJqC_DUED9AdsM%3Bhttp%253A%252F%252F1.bp.blogspot.com%252F-DvXkO6RjqfQ%252FT1GVQ1uK41I%252FAAAAAAAAAJs%252FfXZJxGZqnNE%252Fs320%252FORLA3.png%3Bhttp%253A%252F%252Forlavivamaranhao.blogspot.com%252F2012_03_01_archive.html%3B320%3B217


http://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera2.php

Reino Monera

                       
O reino Monera é formado por bactériascianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica.
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobicamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;



         





  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
                                        
                                       Estrutura das Bactérias

Normalmente possuem uma rígida parede celular que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares), formando um complexo denominado de peptídio glicina. Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo. Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência à ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose), além de proporcionar adesão quando conjuntas em colônia.


Considerando o aspecto estrutural geral, uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana plasmática. Podendo essa invaginar, formando uma dobra (mesossomo) concentrada em enzimas respiratórias. Mergulhados no hialoplasma existem: um único filamento de DNA circular, contendo todas as informações (genes) necessárias ao funcionamento biológico bacteriano; vários ribossomos dispersos; e grãos de glicogênio, utilizados como reservatório de nutrientes. 

O material genético localiza-se normalmente em uma região chamada de nucleoide, havendo, em alguns casos, moléculas menores de DNA (os plasmídeos), contendo genes que desempenham funções diversas, por exemplo: resistência a antibióticos e ação tóxica injetada em bactérias competidoras, induzindo a degradação (morte).




https://www.google.com.br/search?q=pept%C3%ADdeo+glicina&newwindow=1&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=_R9dVb-FCcjisAS9sYHQDg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1517&bih=665&dpr=0.9#newwindow=1&tbm=isch&q=lactobacilos

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera.php

http://www.brasilescola.com/biologia/bacterias.htm

domingo, 8 de março de 2015

Questões do livro

1. Utilizando um dicionário e as informações contidas neste capítulo, defina os seguintes termos: epidemiologia, infecção, virologia e vetor.
Epidemiologia: é uma ciência que estuda a distribuição dos fenômenos de saúde/doença e seus fatores condicionantes e determinantes na população;
Infecção: invasão, desenvolvimento e multiplicação de um microrganismo no organismo de um animal ou planta, causando doenças;
Virologia: é uma ciência, como da microbiologia, que estuda os vírus e suas propriedades;
Vetor: organismos que abrigam o parasita da doença e assim transmitem para o hospedeiro.


2. Observe o gráfico abaixo e responda às questões.

a) Em que ano ocorreu o último caso de poliomielite no Brasil?
O último casa de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989.

b) A que tipo de intervenção você atiubui a erradicação da poliomielite no país?
A erradicação da poliomielite no país deve-se as campanhas de vacinação.

c) Relacione as duas frases a seguir:
I- Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), em 2007 foram confirmados 1315 casos de poliomielite no mundo. DEstes, 1208 (92,0%) estão concentrados em países considerados endêmicos, destacando-se: Índia, Nigéria, Paquistão e Afeganistão.
II- Apesar de erradicada do território brasileiro, ações permanentes e efetivas de prevenção e controlo devem ser mantidas.
Ações de prevenção devem ser mantidas, pois a poliomielite não está erradicada no mundo inteiro.


3. Os termos agente infeccioso, agente patogênico, patógeno e parasita intracelular obrigatório são igualmente utilizados quando se definem os vírus. Explique por que os vírus são caracterizados como parasitas e a importância da relação deles com os seres vivos.
São caracterizadas como parasitas porque não realizam atividade metabólica fora da célula hospedeira. Sua importância esta no impacto nos ciclos de nutrientes dos ambientes aquáticos ao causar a morte dos organismos infectados, fator de seleção natural, utilizados como instrumento terapêutico (terapia gênica).


4. Em relação às doenças infecciosas, explique:
a) Qual a diferença entre infecção e doença;
Infecção é a invasão e proliferação de um microrganismo patogênico, como uma bactéria, um protozoário ou um vírus, no interior de um hospedeiro. Doença infecciosa é qualquer doença causada por um agente patogênico, em contraste com causa física, como queimadura e ferimentos;

b) Por que as doenças infecciosas podem ser contagiosas.
Doença infecciosa é qualquer doença causada por um agente biológico, como vírus, bactérias ou parasitas. Doenças contagiosas são doenças transmissíveis por contato direto ou indireto com os infectados. Nem todas as doenças infecciosas são contagiosas, mas todas as doenças contagiosas são infecciosas.


5.Alguns vírus não sobrevivem por muito tempo fora do corpo do hospedeiro. Outros, porém, mantêm sua capacidade infectante por muito tempo. Descreva como pode ocorrer o processo de transmissão desses agentes infecciosos nas seguintes situações: (a) pessoa a pessoa; (b) agente abiótico (não vivo), como água ou alimento contaminado; (c) vetor, como mosquito Aedes aegypit. 


a) A transmissão de pessoa por pessoa pode ocorrer por contato com saliva ou secreções da pessoa infectada;

b) A transmissão por agente abiótico pode ocorrer pelo ar ou por alimentos contaminados. Ao ingerir os alimentos ou respirar o ar contaminado, a pessoa fica infectada;

c) A transmissão por vetor pode ocorrer quando um mosquito pica uma pessoa e secreta saliva anticoagulante contaminada com o vírus.


6. Descreva as diferenças entre o ciclo lítico e olisogênico de um bacteriófago com base na figura da página 28. 
Ciclo lítico: Nessa fase o vírus fica adormecido, dentro de uma célula sem se manifestar e quando as células vão se dividindo normalmente, ele vai se dividindo junto. O vírus infecta uma célula-mãe e quando são geradas as células-filhas ele vai junto. Assim, cada célula infectada começa um ciclo de transmissão do vírus a cada reprodução, e toda sua descendência estará infectada.
Ciclo lisogênico: Esse ciclo geralmente é a continuação do lítico. O vírus começa a se manifestar e a controlar a célula criando outros vários vírus dentro dessa célula ou bactéria, que é toda consumida e começa a morrer, até que sem mais utilidade os vírus "explodem" a celular. Assim, os vírus novos liberados podem levar pedaços do cromossomo da bactéria para outra bactéria.


7. Descreva três mecanismos de transmissão do vírus HIV. Cite três ações preventivas contra a transmissão e duas maneiras pelas quais esse retrovírus não pode ser transmitido.
Transmissão: Congênita (de mão para filho), transfusão de sangue, utensílios contaminados e relações sexuais.
Prevenção: As mães contaminadas devem fazer pré-natal adequadamente, utilizar preservativos nas relações e não compartilhar objetos como seringas e alicates.
Não pode ser transmitido: Abraços, aperto de mão, saliva ou suor.


8. A figura abaixo mostra um agente patogênico: um príon. Descreva as semelhanças e as diferenças entre um príon e um vírus bacteriófago em relação à composição e à estrutura.
Um príon é uma proteína com capacidade de modificar outras proteínas tornando-as copias de si e não possui acido nucleico (DNA ou RNA). Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e possuem acido nucleico.


9. Explique por que não é correto afirmar que os vírus surgiram antes das primeiras células que se desenvolveram na Terra primitiva.
Não é correto afirmar que os vírus surgiram antes das primeiras células, pois são seres intracelulares obrigatórios, isto é, necessitam estar dentro de células para que possam se multiplicar.


10. 
a) O vírus é formado por uma capa proteica chamada capsídeo. As vacinas são feitas com partes do capsídeo, de modo que, o organismo vai produzir anticorpos contra esse vírus baseado na amostra de capsídeo que recebeu. A formação do capsídeo baseia-se no que está escrito no DNA do vírus, assim, se o DNA sofre uma mutação, a instrução será diferente e o capsídeo também. Desta forma, a pessoa vai ficar doente mesmo tomando a vacina, pois a versão de vírus que ela se infectou é diferente da qual ela recebeu a vacina.


b) Lavar as mãos, com frequência, com sabão e água quente, principalmente antes e depois de comer ou ir ao banheiro e uma boa higiene com os talheres, pratos e utensílios de cozinha. 


Fontes:






Doenças causadas por vírus

GRIPE

   É causada por vírus diferentes, mas possuem sintomas semelhantes,como coriza, obstrução nasal, tosse e espirro. Podem ser transmitidos por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias.



POLIOMIELITE

   Alimentos ou água podem estar contaminadas por vírus que causa geralmente febre e mal-estar, contudo pode atacar o sistema nervoso e provocar paralisia podendo levar à morte. Como prevenção há vacina e medidas de higiene. 



DENGUE

   É transmitido por um mosquito Aedes aegypti e se apresenta em duas formas – clássica e hemorrágica. Pode apresentar como sintomas a febre alta, dores musculares, articulares, na cabeça e nos olhos, podem surgir manchas avermelhadas. Para prevenção, é importante não deixar água parada pois, os ovos são colocados nesta.


FEBRE AMARELA 


   Também é transmitido pela picada do mosquito. Os sintomas são febre, vômito, dor no estômago e lesões no fígado o que torna a pele amarelada. 




RAIVA

   Ataca o sistema nervoso contraindo os músculos responsáveis pela deglutição, sendo uma doença fatal. É transmitido pela mordida de animais domésticos ou não, em caso de animais domésticos é obrigatória a vacinação.




AIDS 

   AIDS ou síndrome da imunodeficiência adquirida: é causada por vírus da imunodeficiência humana. O vírus compromete o sistema imune e, dessa forma, o organismo fica sem defesa contra diversos agentes infecciosos e, por isso, o doente pode morrer vítima de uma série de infecções. O vírus pode ser transmitido por fluidos corporais quando entram em contato com mucosas e pele, em casos de cortes. Também pode ser transmitido por transfusão ou perfuração com agulhas contaminadas. A maior prevenção nas relações sexuais é o uso da camisinha.


Outras doenças: Hepatite viral, Herpes, Sarampo, Rubéola, Febre aftosa, etc.