domingo, 8 de março de 2015

Questões do livro

1. Utilizando um dicionário e as informações contidas neste capítulo, defina os seguintes termos: epidemiologia, infecção, virologia e vetor.
Epidemiologia: é uma ciência que estuda a distribuição dos fenômenos de saúde/doença e seus fatores condicionantes e determinantes na população;
Infecção: invasão, desenvolvimento e multiplicação de um microrganismo no organismo de um animal ou planta, causando doenças;
Virologia: é uma ciência, como da microbiologia, que estuda os vírus e suas propriedades;
Vetor: organismos que abrigam o parasita da doença e assim transmitem para o hospedeiro.


2. Observe o gráfico abaixo e responda às questões.

a) Em que ano ocorreu o último caso de poliomielite no Brasil?
O último casa de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989.

b) A que tipo de intervenção você atiubui a erradicação da poliomielite no país?
A erradicação da poliomielite no país deve-se as campanhas de vacinação.

c) Relacione as duas frases a seguir:
I- Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), em 2007 foram confirmados 1315 casos de poliomielite no mundo. DEstes, 1208 (92,0%) estão concentrados em países considerados endêmicos, destacando-se: Índia, Nigéria, Paquistão e Afeganistão.
II- Apesar de erradicada do território brasileiro, ações permanentes e efetivas de prevenção e controlo devem ser mantidas.
Ações de prevenção devem ser mantidas, pois a poliomielite não está erradicada no mundo inteiro.


3. Os termos agente infeccioso, agente patogênico, patógeno e parasita intracelular obrigatório são igualmente utilizados quando se definem os vírus. Explique por que os vírus são caracterizados como parasitas e a importância da relação deles com os seres vivos.
São caracterizadas como parasitas porque não realizam atividade metabólica fora da célula hospedeira. Sua importância esta no impacto nos ciclos de nutrientes dos ambientes aquáticos ao causar a morte dos organismos infectados, fator de seleção natural, utilizados como instrumento terapêutico (terapia gênica).


4. Em relação às doenças infecciosas, explique:
a) Qual a diferença entre infecção e doença;
Infecção é a invasão e proliferação de um microrganismo patogênico, como uma bactéria, um protozoário ou um vírus, no interior de um hospedeiro. Doença infecciosa é qualquer doença causada por um agente patogênico, em contraste com causa física, como queimadura e ferimentos;

b) Por que as doenças infecciosas podem ser contagiosas.
Doença infecciosa é qualquer doença causada por um agente biológico, como vírus, bactérias ou parasitas. Doenças contagiosas são doenças transmissíveis por contato direto ou indireto com os infectados. Nem todas as doenças infecciosas são contagiosas, mas todas as doenças contagiosas são infecciosas.


5.Alguns vírus não sobrevivem por muito tempo fora do corpo do hospedeiro. Outros, porém, mantêm sua capacidade infectante por muito tempo. Descreva como pode ocorrer o processo de transmissão desses agentes infecciosos nas seguintes situações: (a) pessoa a pessoa; (b) agente abiótico (não vivo), como água ou alimento contaminado; (c) vetor, como mosquito Aedes aegypit. 


a) A transmissão de pessoa por pessoa pode ocorrer por contato com saliva ou secreções da pessoa infectada;

b) A transmissão por agente abiótico pode ocorrer pelo ar ou por alimentos contaminados. Ao ingerir os alimentos ou respirar o ar contaminado, a pessoa fica infectada;

c) A transmissão por vetor pode ocorrer quando um mosquito pica uma pessoa e secreta saliva anticoagulante contaminada com o vírus.


6. Descreva as diferenças entre o ciclo lítico e olisogênico de um bacteriófago com base na figura da página 28. 
Ciclo lítico: Nessa fase o vírus fica adormecido, dentro de uma célula sem se manifestar e quando as células vão se dividindo normalmente, ele vai se dividindo junto. O vírus infecta uma célula-mãe e quando são geradas as células-filhas ele vai junto. Assim, cada célula infectada começa um ciclo de transmissão do vírus a cada reprodução, e toda sua descendência estará infectada.
Ciclo lisogênico: Esse ciclo geralmente é a continuação do lítico. O vírus começa a se manifestar e a controlar a célula criando outros vários vírus dentro dessa célula ou bactéria, que é toda consumida e começa a morrer, até que sem mais utilidade os vírus "explodem" a celular. Assim, os vírus novos liberados podem levar pedaços do cromossomo da bactéria para outra bactéria.


7. Descreva três mecanismos de transmissão do vírus HIV. Cite três ações preventivas contra a transmissão e duas maneiras pelas quais esse retrovírus não pode ser transmitido.
Transmissão: Congênita (de mão para filho), transfusão de sangue, utensílios contaminados e relações sexuais.
Prevenção: As mães contaminadas devem fazer pré-natal adequadamente, utilizar preservativos nas relações e não compartilhar objetos como seringas e alicates.
Não pode ser transmitido: Abraços, aperto de mão, saliva ou suor.


8. A figura abaixo mostra um agente patogênico: um príon. Descreva as semelhanças e as diferenças entre um príon e um vírus bacteriófago em relação à composição e à estrutura.
Um príon é uma proteína com capacidade de modificar outras proteínas tornando-as copias de si e não possui acido nucleico (DNA ou RNA). Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e possuem acido nucleico.


9. Explique por que não é correto afirmar que os vírus surgiram antes das primeiras células que se desenvolveram na Terra primitiva.
Não é correto afirmar que os vírus surgiram antes das primeiras células, pois são seres intracelulares obrigatórios, isto é, necessitam estar dentro de células para que possam se multiplicar.


10. 
a) O vírus é formado por uma capa proteica chamada capsídeo. As vacinas são feitas com partes do capsídeo, de modo que, o organismo vai produzir anticorpos contra esse vírus baseado na amostra de capsídeo que recebeu. A formação do capsídeo baseia-se no que está escrito no DNA do vírus, assim, se o DNA sofre uma mutação, a instrução será diferente e o capsídeo também. Desta forma, a pessoa vai ficar doente mesmo tomando a vacina, pois a versão de vírus que ela se infectou é diferente da qual ela recebeu a vacina.


b) Lavar as mãos, com frequência, com sabão e água quente, principalmente antes e depois de comer ou ir ao banheiro e uma boa higiene com os talheres, pratos e utensílios de cozinha. 


Fontes:






Doenças causadas por vírus

GRIPE

   É causada por vírus diferentes, mas possuem sintomas semelhantes,como coriza, obstrução nasal, tosse e espirro. Podem ser transmitidos por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias.



POLIOMIELITE

   Alimentos ou água podem estar contaminadas por vírus que causa geralmente febre e mal-estar, contudo pode atacar o sistema nervoso e provocar paralisia podendo levar à morte. Como prevenção há vacina e medidas de higiene. 



DENGUE

   É transmitido por um mosquito Aedes aegypti e se apresenta em duas formas – clássica e hemorrágica. Pode apresentar como sintomas a febre alta, dores musculares, articulares, na cabeça e nos olhos, podem surgir manchas avermelhadas. Para prevenção, é importante não deixar água parada pois, os ovos são colocados nesta.


FEBRE AMARELA 


   Também é transmitido pela picada do mosquito. Os sintomas são febre, vômito, dor no estômago e lesões no fígado o que torna a pele amarelada. 




RAIVA

   Ataca o sistema nervoso contraindo os músculos responsáveis pela deglutição, sendo uma doença fatal. É transmitido pela mordida de animais domésticos ou não, em caso de animais domésticos é obrigatória a vacinação.




AIDS 

   AIDS ou síndrome da imunodeficiência adquirida: é causada por vírus da imunodeficiência humana. O vírus compromete o sistema imune e, dessa forma, o organismo fica sem defesa contra diversos agentes infecciosos e, por isso, o doente pode morrer vítima de uma série de infecções. O vírus pode ser transmitido por fluidos corporais quando entram em contato com mucosas e pele, em casos de cortes. Também pode ser transmitido por transfusão ou perfuração com agulhas contaminadas. A maior prevenção nas relações sexuais é o uso da camisinha.


Outras doenças: Hepatite viral, Herpes, Sarampo, Rubéola, Febre aftosa, etc.


terça-feira, 3 de março de 2015

Reino Metáfita

REINO METÁFITA

O reino metáfita, plantae ou vegetal compreende as plantas, sendo estas as primeiras colonizadoras do nosso planeta. Esse reino tem 4 divisões (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) e apresenta mais de 400.00 mil espécies. Abaixo estão listadas as seguintes características do reino metáfita:
1- Eucariontes;
2- Autotróficos (realizam a fotossíntese);
3- Apresentam cloroplasto – clorofila;
4- Apresentam matrotrofia (o embrião é retido no corpo da mãe);
5- Apresentam embrião maciço;
6- Possuem tecidos (exceto as briófitas);


7- Metagênese ou alternância de gerações.
Figura 1 Cladograma do reino metáfita

segunda-feira, 2 de março de 2015

VÍRUS

CARACTERÍSTICAS GERAIS

   Não apresentam estrutura celular, não realizam atividade metabólica fora da célula hospedeira, são parasitas intracelulares obrigatórios, não podem ser observados ao microscópio de luz, somente ao eletrônico. Suas características os colocam no limite entre matéria viva e matéria não viva. Não fazem parte de nenhum dos reinos de seres vivos.

HIPÓTESES SOBRE A ORIGEM DOS VÍRUS

   A explicação mais aceita sugere que os vírus desenvolveram-se de pedaços de DNA de seus próprios hospedeiros. Ou que teriam evoluído de microrganismos extremamente reduzidos ou de moléculas primitivas que desenvolveram-se no caldo primordial que deu origem às primeiras células.


A ESTRUTURA DOS VÍRUS


   Seu genoma é constituído por pequena quantidade de um tipo de ácido nucleico, podendo ser DNA ou RNA, cuja fita pode ser única ou dupla. O genoma está protegido por uma capa proteica, denominada capsídeo, formada pela união de subunidades proteicas menores. Em alguns vírus há um segundo envoltório membranoso lipoproteico ao redor do capsídeo, denominado envelope lipoproteico.
Os vírus podem ser encontrados em dois estados distintos:
1, Metabolicamente inativo;
2, Na forma infectante do vírus.


MULTIPLICAÇÃO VIRAL

   Ela depende de dois fatores: a invasão da célula hospedeira e domínio de seu metabolismo. O processo varia de acordo com a espécie viral. Alguns vírus podem entrar com o capsídeo na célula, outros introduzem apenas o genoma no citoplasma da célula infectada. Os vírus com envelope, como o HIV, podem fundir o envelope com a membrana da célula e liberar o capsídeo no citoplasma. Nos três casos, o ácido nucleico do vírus é responsável pelo envolvimento do maquinário metabólico celular na formação dos novos vírions, com a multiplicação do genoma viral, a síntese e a montagem de todos os componentes do genoma e do capsídeo. A partir de uma única célula infectada, um vírus pode originar centenas de partículas virais.

MULTIPLICAÇÃO DE UM BACTERIÓFAGO

   É o processo de multiplicação dos vírus que infectam seres procarióticos. Muitos desses vírus são formados por uma cabeça, o capsídeo, e uma cauda, usa para de fixar na superfície da célula hospedeira. O vírus perfura a membrana da bactéria e injeta nela o material genético contido no capsídeo, que se integra ao cromossomo bacteriano. Quando a célula entra em processo de divisão, o material genético com o genoma dos vírus é duplicado e dividido entre as células filhas. Esse processo de transmissão é chamado de ciclo lisogênico. Pode ocorrer a lise celular: a ruptura da membrana que acontece quando o genoma viral separa-se do genoma bacteriano e multiplica-se. Esse ciclo é chamado de ciclo lítico, quando ocorre a liberação de novos bacteriófagos.



IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DOS VÍRUS

   Os vírus sofrem muitas mutações e, por isso, apresentam grande variabilidade genética, o que contribui para uma rápida adaptação às novidades ambientais. Os vírus também são abundantes em ambientes aquáticos, onde influenciam o crescimento e a mortalidade de outros organismos. No ambiente aquático, os vírus também são capazes de infectar algas, que estão na base das teias alimentares aquáticas. A morte dos organismos infectados disponibiliza nitrogênio, carbono e outros nutrientes. Portanto, pode-se dizer que os vírus têm um impacto significativo nos ciclos de nutrientes dos ambientes aquáticos. Além disso, existem evidências de que os vírus são um importante fator de seleção natural. Os vírus podem ser usados como instrumento terapêutico. Desempenham papel central na terapia gênica, utilizada no tratamento de algumas doenças humanas, como as enfermidades genéticas e certos tipos de câncer.


Fonte: 
"ser protagonista" Livro Biologia 2
Links das imagens: http://slideplayer.com.br/slide/380605/
http://bioparainiciantes.blogspot.com.br/2013/03/reproducao-dos-virus.html
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/virus.html