segunda-feira, 2 de março de 2015

VÍRUS

CARACTERÍSTICAS GERAIS

   Não apresentam estrutura celular, não realizam atividade metabólica fora da célula hospedeira, são parasitas intracelulares obrigatórios, não podem ser observados ao microscópio de luz, somente ao eletrônico. Suas características os colocam no limite entre matéria viva e matéria não viva. Não fazem parte de nenhum dos reinos de seres vivos.

HIPÓTESES SOBRE A ORIGEM DOS VÍRUS

   A explicação mais aceita sugere que os vírus desenvolveram-se de pedaços de DNA de seus próprios hospedeiros. Ou que teriam evoluído de microrganismos extremamente reduzidos ou de moléculas primitivas que desenvolveram-se no caldo primordial que deu origem às primeiras células.


A ESTRUTURA DOS VÍRUS


   Seu genoma é constituído por pequena quantidade de um tipo de ácido nucleico, podendo ser DNA ou RNA, cuja fita pode ser única ou dupla. O genoma está protegido por uma capa proteica, denominada capsídeo, formada pela união de subunidades proteicas menores. Em alguns vírus há um segundo envoltório membranoso lipoproteico ao redor do capsídeo, denominado envelope lipoproteico.
Os vírus podem ser encontrados em dois estados distintos:
1, Metabolicamente inativo;
2, Na forma infectante do vírus.


MULTIPLICAÇÃO VIRAL

   Ela depende de dois fatores: a invasão da célula hospedeira e domínio de seu metabolismo. O processo varia de acordo com a espécie viral. Alguns vírus podem entrar com o capsídeo na célula, outros introduzem apenas o genoma no citoplasma da célula infectada. Os vírus com envelope, como o HIV, podem fundir o envelope com a membrana da célula e liberar o capsídeo no citoplasma. Nos três casos, o ácido nucleico do vírus é responsável pelo envolvimento do maquinário metabólico celular na formação dos novos vírions, com a multiplicação do genoma viral, a síntese e a montagem de todos os componentes do genoma e do capsídeo. A partir de uma única célula infectada, um vírus pode originar centenas de partículas virais.

MULTIPLICAÇÃO DE UM BACTERIÓFAGO

   É o processo de multiplicação dos vírus que infectam seres procarióticos. Muitos desses vírus são formados por uma cabeça, o capsídeo, e uma cauda, usa para de fixar na superfície da célula hospedeira. O vírus perfura a membrana da bactéria e injeta nela o material genético contido no capsídeo, que se integra ao cromossomo bacteriano. Quando a célula entra em processo de divisão, o material genético com o genoma dos vírus é duplicado e dividido entre as células filhas. Esse processo de transmissão é chamado de ciclo lisogênico. Pode ocorrer a lise celular: a ruptura da membrana que acontece quando o genoma viral separa-se do genoma bacteriano e multiplica-se. Esse ciclo é chamado de ciclo lítico, quando ocorre a liberação de novos bacteriófagos.



IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DOS VÍRUS

   Os vírus sofrem muitas mutações e, por isso, apresentam grande variabilidade genética, o que contribui para uma rápida adaptação às novidades ambientais. Os vírus também são abundantes em ambientes aquáticos, onde influenciam o crescimento e a mortalidade de outros organismos. No ambiente aquático, os vírus também são capazes de infectar algas, que estão na base das teias alimentares aquáticas. A morte dos organismos infectados disponibiliza nitrogênio, carbono e outros nutrientes. Portanto, pode-se dizer que os vírus têm um impacto significativo nos ciclos de nutrientes dos ambientes aquáticos. Além disso, existem evidências de que os vírus são um importante fator de seleção natural. Os vírus podem ser usados como instrumento terapêutico. Desempenham papel central na terapia gênica, utilizada no tratamento de algumas doenças humanas, como as enfermidades genéticas e certos tipos de câncer.


Fonte: 
"ser protagonista" Livro Biologia 2
Links das imagens: http://slideplayer.com.br/slide/380605/
http://bioparainiciantes.blogspot.com.br/2013/03/reproducao-dos-virus.html
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/virus.html

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